segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Triste fim da mortadela





















Como de costume, sempre por volta das 16h começa meu ritual de preparar o lanche que consiste em aquecer o leite, por queijo e mortadela no pão e aquecê-lo também. Quando abri a geladeira, uma grande surpresa, não encontrei a mortadela (parte vital do sanduíche), então resolvi ir ao mercado, uma jornada árdua, perigosa e exaustiva de cinco minutos.


Chegando em casa abri o saco (essa altura a comeria até no saco, mas me contive), quando peguei a mortadela, ela estava verde, praticamente em decomposição, e a data de compra de dois dias atrás (obviamente um belo golpe), louco da vida e faminto, voltei ao mercado. Chegando lá avistei o gerente e educadamente expliquei minha situação.

-Boa tarde, é que acabei de comprar essa mortadela, mas ela esta verde.

Até então eu estava de ótimo humor, então veio à resposta.

-Bom eu não posso fazer nada, meu filho.

Disse ele ironicamente e continuou.

-Olhe a data, impossível você ter acabado de comprar. Então não vou trocar.

Minha resposta foi imediata

-Como não pode trocar?

Acidentalmente meu tom de voz subiu e ele disse:

-Só porque você é abusado não vou trocar a mortadela.

Triste abaixei a cabeça e caminhei para saída, então olhei para trás e ele estava rindo de mim, deveria estar pensando que foi muito fácil me enganar. Mas naquele dia ele aprendeu uma grande lição: que na nada vida é fácil.
Eu voltei e fiz um escândalo tão grande, que todos no mercado pararam para me ouvir, falei o que podia e também o que não podia e para fechar com chave de ouro, joguei a mortadela falecida na cara dele e fui para casa.

Bom, de uma coisa eu tenho certeza, aquele gerente nunca mais tentará enganar mais ninguém, muito menos subestimar um jovem como fome.

Aluno: Edison Helio Machado JúniorColégio Estadual Sargento Antônio Ernesto
Turma: 3003

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